Fala
pessoal; Paulo Ikari de volta com mais uma análise. Dessa vez é uma análise
quinzenal (que pelo menos nessa primeira semana, será semanal por motivos de:
1º esse capítulo só achei traduzido ontem; 2º dia 10 de Maio está previsto de sair
o próximo) e sobre um dos spin-offs da franquia Saint Seiya (Ou Cavaleiros do
Zodíaco para os mais chegados). A análise de hoje é sobre a saga Assassin do
Episódio G. Saga essa que segue a todo vapor e é superdivertida.
Então
peguem suas Coca-Cola e se sentem, a análise dessa quinzena está começando.
Capítulo 55 – Santo Rei
Antes
de começar a comentar o capítulo em si, quero apenas situar quem nunca teve
contato com nada que envolve essa saga. O episódio G – Assassin é a continuação
do Episódio G que o Okada também escreveu (o Episódio G narra a luta dos
cavaleiros de ouro contra Chronos e seus 12 titãs e foi publicado aqui no BR
pela Conrad, faltando apenas o volume 0); a história se passa nos dias atuais e
o foco são o Shura e o Aioria que estão nesse tempo para assassinar uma pessoa.
Com
o passar dos capítulos vemos que o samba do criolo doido fica armado, pois
descobrimos que toda essa loucura pode ter haver com Chronos mexendo no tempo,
os cavaleiros de bronze já aparecerem, faltando só o Ikki e os cavaleiros de
ouro antigos, aos poucos, estão aparecendo. Logo, aos poucos essa história está
tendo mais pontas soltas do que amarradas, porém o foco ainda é no dito
assassinato (em especial agora que já sabemos quem é o “traidor” que deve ser
morto) e na batalha contra os gladiadores (grupo de guerreiros que portam
espadas sagradas, prometo que farei um review mais completo sobre a obra).
Ciente disso vamos ao capítulo.
O
capítulo começa com, agora nosso cavaleiro de virgem, Shun se lembrando de
quando Afrodite lhe revelou que havia matado seu mestre a mando do Santuário,
enquanto Yoshino apenas consegue admirar a beleza do cavaleiro de peixes que,
após pedir para Yoshino prender a respiração e para o Shun protege-la, cria o
caminho de rosas com as “Rosas Diabólicas Reais”. O gladiador ataca, e tem seu
ataque repelido pela rosa negra. Após isso Afrodite o ataca com sua técnica “Rosa
Sangrenta” e encerra essa luta.
Nesse
ponto cabe a menção que o Okada utiliza melhor o Afrodite do que o Kurumada
usou em toda série, pois esse é o segundo confronto no qual vejo que ele é um
gold foda pacas. É a segunda vez que fico impressionado com a força dele. E
aqui que entra um ponto que faz eu gostar de ambos spin-offs que o Okada
escreve, pois ele sabe tornar todos os personagens relevantes, nesse capítulo
ele prova bem isso quando mostra o Afrodite derrotando um guerreiro que,
certamente, daria trabalho para o Shun (e digo isso com base que todos os
gladiadores já deram um certo trabalho). Outro ponto interessante é o Afrodite,
após a luta reconhecer que o Shun é um cavaleiro forte, assim como dizendo que
a motivação é o que pode definir o vencedor de uma batalha (ou mais ou menos
isso); isso também ajuda a provar o amadurecimento dele como personagem. Claro
que, isso é para mim, mas tendo em vista que ele sabia quem era o grande mestre
na série clássica, há provas suficientes que, apesar do pensamento ainda ser o
mesmo, houve amadurecimento.
Mudando
o foco, após esse término de luta, somos transportados para o começo do combate
do Shura com um dos gladiadores. Esse gladiador aparenta ser extremamente
forte, mais forte até do que o Lancelot (que era um gladiador, mas depois
descobrimos que ele é o Cavaleiro de Câncer “atual”). Após um rápido diálogo
entre ambos, descobrimos que o guerreiro em questão se chama ChakraVartin e
quando vamos partir para luta...
Muda
a cena e vemos Shaka (ex-saint de Virgem) conversando com o Chaos Grande mestre
(que é o Aiolos, sim estou te dando spoiler). Essa conversa se resume,
basicamente, no Aiolos desdenhando que o Shura possa vencer e pergunta o que
aquilo significa para Shaka; este explica que esse é um termo utilizado para “Rei
ideal supremo” e confirma que se aquele homem se batizou assim é porquê possui
muita força mesmo, porém diz que se o Cavaleiro de Capricórnio derrotou aquele
que era o mais forte (Aiolos), ele também é capaz de derrotar aquele guerreiro.
Sim,
o capítulo termina aí e deixa aquela brecha linda para o próximo, mas vale
menção (também), que o Shaka aparece nesse capítulo dando uma noção que está em
um patamar bem acima do que conhecíamos dele. Mas admito que estou curioso para
ver se o Okada colocará nosso querido Cavaleiro mais próximo de deus em
combate.
Também
convém dizer que a história ainda segue maluca, mas aos poucos está tomando
forma, em especial agora que temos os cavaleiros de ouro da série clássica reaparecendo.
Agora é esperar o próximo capítulo e ver o que Okada-sensei tem para nós.
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