Visita domiciliar
Fala
galerinha! Eis que depois de muita correria e tempo gasto, trago de volta uma
análise semanal que já tínhamos aqui. Depois de muito pensar resolvi ler Boku
no Hero Academia e acabei cedendo para escrever as análises semanais. Ok, não
falei com o Dex sobre pegar o legado dessa análise, mas acabei cedendo ao
impulso (aquele momento vergonhoso da vida).
Enfim,
sem mais delongas, vamos ao capítulo e, bem, nem preciso dizer que teremos
spoiler para você, pequeno jovem, que não lê o mangá, né?
Capítulo 96 – Visita Domiciliar
Bem,
antes de começar quero apenas dizer duas coisas: 1º esse é um capítulo de
transição pós todos os acontecimentos do arco anterior, quase um consequências
de tudo; 2º Kohei conseguiu fazer uma color Page bem bonita e que transmite bem
a ideia de legado, mesmo que ela não fique explicita. Dito isto, vamos para o
capítulo em si.
Sendo
bem honesto, começar esse capítulo evidenciando, ainda mais, as consequências
da batalha contra o All for One foi uma sacada bem interessante, pois é nesse
momento que percebemos o quanto todo esse embate afetou, não só a comunidade heroica,
como também a sociedade. Muito mais se perdeu do que se ganhou nessa luta, isso
porque no fim temos All Might aposentado por se exaurir e com isso, se perdeu o
símbolo do heroísmo, claro que além dele tivemos outros heróis que ficaram em condições
que não lhes permitem mais lutar contra o crime, mas a dor mais sentida é a
perda do símbolo da paz e da luta contra o mal; isso sem contar, claro, na
perda de confiança depositada na U.A (ou Yuheei, depende da tradução que você
tenha como base), pois como a escola que se diz a melhor e com melhor segurança
pode passar por tantos problemas com vilões? Esse é o questionamento, talvez
silencioso, que a sociedade faz após a batalha que fez o All Might perder sua
peculiaridade.
Para
resolver esse problema, é apresentada a ideia de visitar a casa dos alunos,
visando à ida deles para os dormitórios do colégio. O que é uma ideia “esperta”,
porque assim os familiares dos alunos não correm tantos riscos e os mesmos
poderão ser treinados para virarem “prós” mais rápidos.
Sendo
bem honesto, não sei se essa é a estratégia que o autor quer usar aqui, porém a
mais óbvia é focar na evolução dos alunos. O tocante nessas visitas é ver a
postura de alguns pais com seus filhos; mais precisamente, a família do
Bakugou, porque essa sim é uma típica família disfuncional, mas que funciona
bem; mais do que isso, ver a mãe dele e ele se tratando de modo “bruto” rende
risadas e nos motiva a querer ver os dois juntos em mais momentos.
Outro
momento bacana desse trecho é ver que nosso menino explosivo já se tocou da
ligação que o All Might e o Deku possuem, porém também é esperto para entender
que isso não é algo que será aberto a comentários tão cedo. Ele sabe que há
algo ali, entende bem isso, em especial quando notou as reações do Midoriya
durante a luta, mas ainda sim entende a falta de explicação para isso.
Depois
de tudo isso ainda tem a visita que o ex - herói faz à casa do Deku. E é nesse
momento que vem o ponto mais transitivo da história, pois a mãe do nosso
protagonista não aceita que ele volte para escola e que ela não queria mais ele
na escola já tinha ficado claro desde o momento que ele voltou do acampamento,
pois ali ele ultrapassou todos os limites de sua condição médica, em especial
por ter utilizado o One for All além dos 100%. É importante salientar que, no
momento, ele só pode utilizar 5% de sua peculiaridade e na luta que ele teve no
acampamento ele utilizou 1000%.
Enfim,
o fato aqui é... a mãe dele ficou preocupada de verdade, pois mãe é mãe, né. E
ela sabe que o filho está sobrecarregado com essa peculiaridade que surgiu do “nada”,
logo acredito que esse é o melhor momento para contar o que é a peculiaridade
do Midoriya e, talvez, seja isso que o autor faça, porque não vejo outro modo
dela ceder na sua palavra para ele voltar para U.A, mas se isso será ou não
revelado, só saberemos na próxima semana.
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