The end two world
Fala
galerinha! E cá estou para mais uma semana de análise.
Espero
que todos estejam bem e ansiosos com a análise dessa semana (ou não, vai que
você lê essa análise para ver as lorotas que eu falo nesse começo). Cabe aquele
desclaimer maroto aqui no começo, pois, segundo informações do próprio volume
73, Bleach se encerra na edição 74 do mangá e isso deve deixar o mangá a uns 6
capítulos de acabar (5, se contarmos o dessa semana). Por isso é difícil dizer
isso (mentira), mas logo mais iremos nos despedir desse mangá.
Foram
15 anos que o Kubo escreveu e nós acompanhamos por, pelo menos, 8 anos. Talvez
até deixe uma saudade quando se for, porém ainda temos lenha para queimar até
lá. Por isso vamos a análise e que Deus nos ajude.
Capítulo 681 – The end two world
A
contagem regressiva para o final começou, e teve estilo nesse início. Não que
tenha sido algo bom, porém se salvou por alguns fatores que irei listando durante
essa análise; mas temos que bater palmas para o Kubo, que a cada semana se
supera mais em algum tópico. Nessa semana foi em trazer à tona personagens já
esquecidos.
Enfim,
vamos ao capítulo sem enrolação, porque hoje tio Ikari tá com a macaca ~
O
capítulo tem as primeiras páginas focada no desenrolar dos últimos
acontecimentos, mais precisamente da chegada do Renji e da Rukia no exato
momento que o Yhwach estava partindo para seu mundo paralelo (ou algo assim...
juro que ainda não entendi o que diabos é aquele mundo que ele criou); e devo
dizer, desde já, que o Renji é um idiota, pois ele ouve o cara falar que
destruíra qualquer futuro que eles tentem criar e, ainda sim, parte para o
ataque. Como consequência, tem a Zabimaru quebrada (o mais engraçado é ver que
ele fica com uma cara de paisagem quando isso ocorre).
Após
esse início temos algumas páginas focadas no desfecho da batalha Jugram vs
Ishida. Como todos sabemos, a luta acaba quando o Yhwach suga os poderes do seu
braço direito e do Gerard, ficando assim full power, mas por algum motivo, que
só Deus sabe, ele deixou o Ishida com seu poder Quincy (nem vou mencionar o Ryuken
para não passar raiva) e, só por isso já digo que ficou meio forçado, a
princípio. Claro que, se o Kubo tiver alguma ideia que aproveite a “Antítese”
do Ishida, ajudará muito; do contrário... é algo inútil tê-lo deixado com poder
quincy, afinal o cara sugar o poder de todos menos da família Ishida é mamata
demais.
Enfim,
as páginas se seguem com um diálogo simplista, porém bonito do Jugram
explicando que não sente traído e sim honrado por morrer servindo ao seu
mestre; depois disso ele pede para que o Ishida transfira seus ferimentos para
ele, pois se ele irá lutar que seja em plenas condições. E, sinceramente, esse
foi um momento bacana, em especial por tratar bastante da questão do
arrependimento ou da falta dele, o que convenhamos o Jugram não carrega, até
por ter sido acolhido em um momento que estava perdido, sem entender seus
poderes quincy e foi, de certa forma, graças ao Yhwach que ele cresceu e se tornou
a força que é hoje. Esse é o motivo dele não carregar arrependimentos e esse é
o motivo dele respeitar o Ishida como pessoa e decidir “ajuda-lo”, pois a
balança pesou e se igualou nessa ideia do Uryu ajudar seus amigos (ou algo
próximo a isso).
Agora
vem o ponto que repetirei o que disse no começo desse texto, pois Kubo Tite é
mestre em tornar vilões superpoderosos inexplicavelmente e em trazer de volta personagens
esquecidos. Nesse final de capítulo ele faz isso e, pela primeira vez, não soa
forçado, pois trazer o Tsukishima e o Ginjou de volta nessa altura do
campeonato apenas fortalece ao Team Ichigo, sem contar que, pela primeira vez,
a Inoue foi realmente útil a causa (ok, admito que eu a acho TOTALMENTE INÚTIL
e descartável). No final do capítulo temos um Ichigo que recuperou a esperança
de lutar.
Antes
de encerrar, apenas algumas considerações: primeiramente, devo dizer que esse
final tem tudo para ser bem apressado. Não dizendo isso como hater, mas do
jeito que o Kubo estava levando, achei que demoraria mais do que míseros
(prováveis) 6 capítulos, mas parece que chegou ao fim a enrolação e agora
teremos, de fato um final “decente”. Segundo, sério mesmo que o Kubo vai mandar
o moranguinho para batalha final sem mostrar o pai dele indo vê-lo? Sacanagem
isso.
Em
todo caso, agora é esperar a contagem regressiva se seguir e vermos como
seremos guiados para esse fechar de cortinas.
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