Uma Bronca de mãe
Salve
lindos e lindas do meu Brasil varonil! Como estão todos? Espero que muito bem e
cheios de animação, pois cá estou eu com mais uma análise de Boku no Hero
Academia. Ok, essa semana acabou atrasando por inúmeros motivos, mas tentarei
ao máximo evitar esses atrasos, pois sei que eles prejudicam.
Enfim,
vamos ao que interessa sem delongas! Vamos falar sobre esse capítulo bacanudo!
Capítulo 97 – Uma bronca de mãe
E
com esse capítulo, eis que chega ao fim, efetivamente, um ciclo. Creio que isso
seja o que melhor define tudo que esse capítulo representou, pois é aqui onde
temos o desfecho das “consequências” dos últimos acontecimentos em um todo. É
aqui que notamos o quanto a mãe do Deku teme pelo seu filho, o quanto a
determinação do Deku é forte por seu sonho e o quanto o All Might deseja
treinar nosso protagonista; não necessariamente nessa ordem.
Mas
vamos por partes...
A
primeira coisa que precisamos comentar é, justamente, a preocupação da mãe do
nosso querido Midoriya para com seu estado atual, mais precisamente para com
seus ferimentos de combate. Óbvio que nenhum deles foi culpa do All Mighty
(diretamente), e sim culpa das circunstancias; em especial o último que ele
ganhou protegendo o Kouta de ser morto pelo vilão, no acampamento. Porém dado o
laudo médico, é compreensivo a preocupação da mãe dele, até porque mãe é mãe.
Logo ela sempre irá zelar pelo nosso bem estar, mesmo que isso possa custar
nossos sonhos; no caso da mãe do Deku, ela já passou por toda apreensão
possível e devido a isso, somado ao momento que a U.A se encontra é de se
entender o porquê da resposta irredutível.
Nisso
entra o segundo ponto que é a determinação do Midoriya. Não que eu tenha
chegado a comentar isso nas análises, mas pensando comigo aqui em casa comecei
a notar que BnHA é muito linear como obra, não tem muita oscilação na evolução
do personagem principal, fazendo com que este evolua muito naturalmente (isso
dentro do Shonen padrão, se formos ver a base do Shonen que saí na JUMP ele
está até lerdo demais). Nesse capítulo tivemos a prova que, sim, ele está
evoluindo como herói, em especial como herói de legado, pois o bastão para
futuro símbolo da paz já foi passado para ele e, como bom protagonista em
processo de evolução, o Izuki entende isso; tanto que não vê problemas em sair
da U.A, se fosse preciso, para realizar seus sonhos. Isso é, a sua maneira, uma
prova clara da evolução dele como herói e como pessoa, e nem é mais preciso
colocar herói com aspas ou aspirante a herói, porque ele já se lapidou como um legítimo
herói e sinto que nos próximos capítulos isso ficará mais claro.
Já
o terceiro ponto que vale a menção é, sem sombras de dúvidas, a postura do All
Mighty. A postura dele como professor/mentor é deveras louvável, em especial
nesse momento que ele deseja, realmente, ocupar esse posto tempo integral; cabe
lembrar que o Gran Torino já o repreendeu por ter negligenciado o treinamento
do Deku, pois se a devida atenção tivesse sido dada no começo da história,
nosso protagonista estaria com capacidade para utilizar mais que 5% de sua
força total (ou não, quem sabe). Em todo caso, gostei muito do momento no qual
ele se ajoelha assumindo que cuidará do Izuki mesmo que isso custe sua vida,
esse foi um momento muito bonito, que apenas prova o quão dedicado a ser um bom
mentor o All mighty está.
No
fim, tudo se resolve e o ciclo se fecha. Esse arco, definitivamente acabou e
agora é hora de começarmos um novo, e creio que é a partir desse que veremos
nossos heróis mirins evoluírem mais, assim como os vilões. Arrisco que teremos
uns bons 10 capítulos de paz para, então, começar a tempestade e a passada de legado
efetivamente tanto para herói quanto para vilão; aí sim as cortinas de uma nova
batalha “One for all” VS “All for one” se abrirá, mas por hora isso é apenas
achismo desse autor.
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