Mistérios a mil
Fala galerinha linda! Como
estão todos? Espero que bem. Antes de começarmos quero apenas me desculpar pela
demora com essa análise (que é para ser semanal), mas o fato é que eu sou um
editor que não cuida da saúde (sim, eu sou um imbecil que deixa a saúde na casa
do caralho) e acabei gripando, aí junta isso com o trabalho diário, chega no
fim do dia não estou aguentando nem pensar, mas ainda assim vou me esforçar
para lançar essa análise semanalmente, a diferença é que essa aqui saíra sempre
no começo da semana (logo mais explicarei o porquê).
Também quero deixar
aquela curiosidade marota: inicialmente, eu não iria analisar o mangá
semanalmente, até porque achei que era uma obra de hype, mas depois de ler o
capítulo 2 decidi que iria fazer essa análise.
Enfim, sem mais delongas,
vamos aos capítulos.
Capítulos #02 e #03 – “Saída” & “A dama de ferro”
O capítulo dois foi,
basicamente, um momento da Emma e do Norman conversando sobre o que era
possível fazer para sair do orfanato, e enquanto eles estudam essas
possibilidades é necessário que ambos finjam que não viram e não sabem de nada;
no fim das contas eles descobrem que a pessoa que eles mais confiavam sabe bem
como localiza-los em caso de tentativa de fuga. Que fique claro: tentarei ao
máximo não dar spoilers nessa análise, até para não estragar os acontecimentos
que tanto surpreende quem lê a obra.
Já no capítulo três temos
uma revelação que, sinceramente, (e com o perdão da expressão) fez meu cu cair
da bunda e fiquei uns três dias para acha-lo de novo. Simplesmente foi um
capítulo no qual a sustentação de roteiro foi comprovada, mesmo que ainda se
mantenha a rota secundária em caso de cancelamento, mas aí é questão de esperar
para ver como os editores deixarão a série nas TOCs e como se sucederá as vendas
do primeiro encadernado.
É válido mencionar que a
ideia dos nossos protagonistas serem pequenos prodígios fica mais evidente e
verossímil nesses capítulos, prova disso é que impressiona muito a capacidade
de dedução do Norman quanto o porquê de eles só poderem sair aos 12 anos. Outro
ponto que merece uma atenção é o quão fria e calculista a Madre é, pois ela
sabe o destino que as crianças terão quando saírem do orfanato, mas ainda sim o
faz por questão de pura sobrevivência dela; assim como tenta manter as rédeas
de seu pequeno “rebanho” de órfãos, sempre os vigiando, mas sem deixar de
conceder amor aos pequenos.
Cabe menção que a arte do
Posuka é excelente para esse tipo de narrativa, em especial nas expressões que
nos deixam mais no clima do suspense. Sendo bem honesto, deixo meu pedido de
desculpas por dizer que o cara não era tudo isso. Já na parte do roteiro, o
Shirai-sensei segue na mescla de elogios que eu já cedi a ele.
O fato é, ao final do
terceiro capítulo você fica com aquele misto de curiosidade com apreensão, pois
agora é que a história mostrará seu potencial verdadeiro; mais do que isso, é
agora que ela nos mostrará se consegue manter o suspense e nossa curiosidade,
pois os pequenos possuem um tempo limite para fugirem, sendo que mesmo
efetivando a fuga nada garante que eles não morram fora dos portões.
Em todo caso, fica a
expectativa pelo que virá na próxima semana. Da minha parte fica a certeza que
irei até o final da obra (independentemente de ser um final natural, ou
cancelamento).
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