Aquele pack maroto para animar sua semana
Como já diz o ditado: “quem
é vivo sempre aparece”. E depois de muito tempo sumido, estou de volta com a
análise de Boku no Hero. Primeiramente peço desculpas pela demora, pois, desde
o começo, sabia que algo assim poderia ocorrer em algum momento, mas não imaginei
que isso ocorreria nessa altura do campeonato, mas enfim... vamos falar de
coisa boa.
Vamos à análise dos
capítulos que estão atrasados. Apenas explicando: O #113 não está aqui, pois no
momento que escrevia esse texto ele não havia sido lançado.
Capítulos #107, #108, #109, #110, #111 & #112 – “O que Kaminari Denki pensa”, “Rush! ”, “Prática de resgate”, “O exercício de resgate continua”, “O início da fumaça” & “O que vocês estão fazendo?! ”
Vamos direto ao desabafo
desse editor-chefe, pois, sendo bem certeiro, não rola deixar acumular
capítulos de Boku no Hero. Não dá para ficar acumulando, crente que, na semana
seguinte, não teremos nada de relevante, porque o Kohei é um autor que, mesmo
com n defeitos, não deixa informações soltas demais e, sempre que possível, dá
destaque para todos os seus personagens; ele sabe trabalhar grupo grande e faz
isso sem aparentar dificuldade. Logo, é preciso que eu já deixe advertido que,
sim, posso esquecer alguns pontos que queria destacar.
Indo do começo. Essa foi
uma sequência que começou no confronto da dupla Kaminari & Bakugou contra
Shishikura da Shiketsu e teve seu desfecho, até onde eu li, no ápice da segunda
prova da licença provisória de herói. A narrativa, em um todo, se manteve
atraente e bem fixa, me deixando vidrado e bem interessado no que viria a
seguir. Todavia, como sou uma pessoa não muito afobada (acho), vou falando por
tópicos.
A luta dos garotos da U.A
contra o Shishikura foi o enfoque do capítulo 107; capítulo esse que nos
provou, novamente, que o autor está dando devido destaque a cada aluno da
classe 1-A. Prova disso é ver que foi a vez do Kaminari brilhar e ter seu
momento de evolução, utilizando seu novo equipamento (o que ajuda para caralho,
uma vez que ele não podia usar demais sua individualidade sem ficar com o
cérebro “em curto”). Fora isso, também foi interessante conhecer, um pouco
melhor, a mentalidade do Shishikura, pois isso é citado mais para frente, nos fazendo
pensar em quantos heróis ficaram com essa mentalidade a lá Stain. Não que isso
seja um cataclismo, porém é algo que deturpa a visão de um herói e o faz seguir
uma linha tênue demais.
Um momento bem
interessante, também, foi quando o Bakugou e o Deku se encontraram novamente. É
ali que percebemos o que já desconfiávamos; é ali que o Bakugou mostra que
entendeu sobre a individualidade do Deku. Quando ele diz que agora o poder do
Midoriya não é mais “emprestado” fica claro que ele sabe, assim como fica claro
que ele entendeu a mensagem do All Migthy após a batalha contra o “All for One”.
Cabe relembrar que, foi com aquela mensagem, o bastão foi passado adiante e o
legado seguiu para o próximo, possível, símbolo da paz. Sem contar que, esse
momento também deixa claro que, nosso esquentadinho nota o Midoriya mais ainda
(mas admito que foi engraçado ele fazendo certa “birra” pelo Deku estar vivo
ainda).
Nesse pack, temos espaço
para outro momento que já estava merecendo destaque, que é a questão do
Yoarashi não gostar do Todoroki. O Kohei soube dar atenção a isso e, do seu
modo, explicar o porquê dessa hostilidade, nos dando de brinde um momento desafiador
e bem desenvolvido, pois esse segundo exercício está sendo um trabalho em
tanto. É aqui que ele está mostrando, de uma maneira mais direta, o quanto o
fim da era All Mighty causou impactos dentro da própria área de heróis;
mostrando que é preciso fortalecer o grupo e não viver no foco individual.
Fora tudo isso, ainda
temos tempo de ver uma homenagem a Kochikame (foi uma homenagem aos 40
anos/finalização da obra. Foi algo sutil, mas vale menção). Isso sem contar o
momento que, enfim, ele decidiu deixar aquele gancho para uma evolução
verdadeira da Uraraka, o que, sinceramente, ela merece. Mas foram coisas demais
acontecendo e rumando para um fim de prova bem interessante, até pela
capacidade que o autor está mostrando na narrativa. Acho que posso dizer que o
único jeito dele cagar tudo é ele colocar vilões atacando o centro de
treinamento, mas sei que ele, por hora, não vai fazer isso, porque estamos no
auge de um arco e o próximo pode ser, enfim, a concretização de legado.
Entretanto, posso estar errado e ele se auto sabotar.
Enfim, agora nos resta
esperar os próximos capítulos para ver a conclusão desse arco e dessas
batalhas, no mais... espero que todos estejam curtindo esse momento mais “zen”
da obra (em especial se compararmos com o arco anterior). Até a próxima semana.
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