Não quero vê-lo derrotado
Fala galera marota!
Depois de muito tempo sumido, eis que voltamos com aquela análise que é uma das
minhas favoritas. Enfim voltamos, rapidamente, para análise do capítulo de
Hinomaru Zumou.
Antes de irmos adiante,
apenas explicando: o scanlator que traduz a obra para português não anda com
tanto tempo para traduzir, logo vou me esforçar para trazer análises dos
capítulos com base no Inglês, porém se sair em português antes de eu ter lido
uma certa quantia, trarei antecipado (ficou uma maluquice foda, mas vocês entenderam).
Enfim, vamos ao capítulo!
Capítulo 80 – Não quero vê-lo derrotado
A priori vale menção que
esse arco nem começou 100%, mas já demonstra bem para o que veio. Kawada, mais
uma vez, provando que consegue criar um mangá que funciona bem e não precisa se
arrastar para chegar ao ponto que ele deseja.
O capítulo começa com uma
bela página colorida, que serve de divulgação para o volume 8; após isso voltamos
a programação normal, dando seguimento ao confronto do Tenma contra o Hinomaru.
E esse é um confronto que, apesar de curto, elucida com certa maestria a questão
do Hinomaru ainda não ser páreo contra aqueles que estão mais acima como, por
exemplo, o próprio Tenma. Essa á uma daquelas lutas que começa sem apresentar
um desfecho e, com isso, nos dá uma margem gigantesca de possibilidades,
tornando a narrativa mais fluída e divertida.
De um modo geral, é nesse
começo de capítulo que percebemos o quão frágil é a nova técnica que o Hinomaru
desenvolveu e como isso influencia seu espírito de luta. É algo que dá para levar
além do mangá, pois a sensação de frustração é algo natural do ser humano, em
especial quando seu planejamento ou fruto de árduo treino falha; mas isso é apenas
um muro dentre tantos outros que ele já viu e teve que superar.
Depois do momento inicial
temos algumas páginas dedicadas ao treinamento do pessoal na academia onde o
Hinomaru treinou para o campeonato de Chiba, e lá é que vemos o quão aquele
confronto não lhe fez bem, pois todos estavam focados em evoluir e ele estava
distante, sem perspectiva de nada além do comum. Diante dessa situação, tudo
que o dono da academia pôde fazer foi chamar o único sekitori da academia e
pedir para que este levasse o Hinomaru para uma academia onde só há sekitoris e
lá é onde ele iniciará seu novo treinamento para evoluir mais ainda; e assim é
que o capítulo se encerra e isso me fez pensar que, provavelmente, o Kawada é
uma das pessoas que mais fez a lição de casa para desenvolver seu mangá, pois a
lição, em especial aqui se centra em ter um espírito forte para conseguir
vencer todas as adversidades e muralhas que surgem em seu caminho.
Esse ponto, creio eu, é
um dos maiores méritos da obra e, nesse capítulo, o autor nos dá uma prova
disso com gostinho de quero mais, pois é divertido ver o quão o protagonista
pode evoluir, assim como é gostoso ver a determinação de seus amigos para
acompanha-lo rumo ao objetivo de vencerem as nacionais. Sendo bem honesto, fico
ansioso para ler o que ocorrerá a seguir, mas terei que esperar um pouco
(mentira, estou correndo para ler, mas enfim).
Em todo caso, por hora é
isso, logo mais volto com (provavelmente) o primeiro pack de análises dessa
excelente obra.
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