“(...) And please just save me, if you can (...)”
- Save me, Shinedown
Vamos lá. Antes de
começarmos quero apenas deixar alguns fatos meio esclarecidos: 1º eu não gosto
do jogo em questão; 2º eu não pretendo pregar moralidade e o que está certo ou
errado no jargão de jogos incentivam a violência; 3º, e mais importante, se
você é alguém que se ofende fácil, não leia esse texto. Na minha humilde
opinião, ele não será para você; logo, vamos nos poupar e manter uma boa
convivência.
Também quero avisar, logo
no início, que esse texto ficou meio que uma collab minha com o PedaSilva. Os
textos estarão em parágrafos com nossos nomes, mas desde já quero deixar meu
agradecimento a ele que se dispôs.
Paulo Ikari
Enfim, vamos ao tópico
(até porque estou atrasado uns dois dias para escrever isso). Na segunda feira,
dia 17 desse mês, o G1 publicou uma notícia (clica aqui para você ler)
informando que um garoto de 13 anos morreu após uma partida de um jogo online; o
jogo em questão é o famoso League of Legends. Talvez nem seja preciso dizer
que, muitos, já começaram a falar o que acreditam ser o certo, mas o negócio
não é bem preto no branco e, todo problema foi ocasionado não pelo jogo em si,
mas sim pela galera bad vibe com quem nosso amiguinho jogava.
A galera curtia fazer
aposta envolvendo um “jogo de sufocamento”. E isso, por si só, já é deveras
imbecil, mas mesmo assim eles foram brincar assim, o garoto se enforcou e
morreu. Tudo por causa de uma aposta em um MOBA que tem como função divertir
(eu discordo para caralho disso, mas vamos deixar o pessoal de lado nesse
editorial). Em todo caso, aqui entra o foco da minha parte nesse editorial: O
problema em geral, não é o jogo e sim QUEM JOGA!
Claro que não estou
falando de você que entra no jogo, se distrai e depois VIVE. Eu estou falando
daquela galera que vive querendo elevar a “diversão” de jogar e cria apostas
imbecis como essa. Pessoas que, por inúmeros fatores (que não cabe a mim
julgar) são da vibe errada e, por consequência, tentam contaminar todo mundo
com isso. Não estou sendo defensor da moral e dos bons costumes aqui e, muito
menos, dizendo que apostar não é algo divertido, todavia é preciso entender que
TUDO TEM LIMITES!
E não digo isso só com
apostas em MOBA ou MMORPG, digo isso com apostas em geral. Pois sempre terá um
babaca para apostar de modo que atente contra vida dos outros e, entendam, esse
tipo de gente NUNCA SERÁ O TIPO DE AMIGO QUE VAI TE LEVAR LONGE. Essa é a
pessoa que age assim, em casos, por simples maldade e apenas para abaixar, mais
ainda, o ânimo de quem, muitas vezes, passa por vários perrengues e tenta
mostrar um mundo de “aventuras”, com desafios altos... e isso acabará mal.
Mas voltando ao foco
(estou fugindo dele por motivos de sermão): O problema aqui não está no jogo
League of Legends, assim como não está na violência que os jogos possuem. Ele
está na galera errada que decide jogar e passar seus pensamentos errados para
quem, em n casos, não está muito bem.
É esse tipo de coisa que
precisa ser notada. Não que seja culpa dos pais, longe disso, mas é preciso uma
atenção maior e envolvimento maior na vida do seu filho. Mesmo que você não
concorde com inúmeros fatores do que ele assiste ou joga, isso ajuda em
momentos que é preciso dialogo e facilita, muito, a aproximação (o que em
tempos que todos ficamos presos nos smartphones e afins é excelente).
No fim, quero apenas
deixar claro que, independente do que você sente pelo jogo não saia falando que
a culpa é dele, pois tem uma imensa galera que joga pela diversão, que joga
para aproveitar o tempo ocioso e mesmo assim tem suas vidas, tem uma vibe
ótima. É preciso ficar de olho, nessa galera da vibe errada, pois esses cânceres
humanos não estão apenas no LOL, estão proliferados em vários lugares e agindo
de modo imprudente.
PedaSilva
Até onde vai o bom senso?
Bom, não sei se o Paulo já deixou claro do que se trata o
editorial, nem se ele deixou link para a notícia, mas caso não o tenha feito,
aqui está (N.E: Já deixei linkado para os que ainda não leram)
Bom, vamos ao que interessa. O jogo, o que houve e porquê
houve.
Não é, e muito menos não será a última vez que a mídia
colocará violência (seja ela própria ou partindo do outro seja física ou
virtual) e jogos na mesma notícia. Mas o certo é que há sim uma distorção do
que é verdade e do que é sensacionalismo. É preciso separar bem essas duas
vertentes. E nós, jovens em maioria maciça, sendo o público alvo deste humilde
site que ainda busca seu lugar ao sol temos ainda bem latente em nossa mente. A
lucidez. Nós é quem devemos ser os maiores expoentes para que essas tais
fatalidades não venham a acontecer. Não acho jogos online violentos, (pessoalmente
acho eles apenas sem graça, prefiro os que tem história fechada e não são
onlines) nem vou tentar impedir alguém de jogar. Quer jogar? Jogue! Mas lhe
peço uma coisa: coloque sua mão na consciência da mesma forma que você coloca a
mão em seu mouse quando ver e perceber essas situações. Converse com a
"vítima" e com quem tenta fazer isso. Vale a pena mesmo arriscar uma
vida por uma derrota? Saiba que se a "punição" sair fora do
planejado, a maior derrota será a sua, pois você acaba por contribuir para mais
uma vida perdida no mundo.
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