Ataque sem hesitar!
Fala galera! Eis que
depois de muito tempo sumido, cá estou, de volta com a análise desse, que é um
mangá bastante diferente; isso particularmente falando. Antes de prosseguirmos
quero apenas lembrar que: 1º essa é uma obra que demora muito para sair
traduzida, logo é provável que eu mude o nome da coluna nesse caso; 2º logo
mais deve sair o “eu recomendo” da série. Sei que está demorando, mas trabalho
e a vida corrida consumiu muito do meu tempo; desculpe pela demora e pelo
transtorno.
Sem mais delongas, vamos
ao capítulo.
Capítulo #81 – Um verme
Bem, antes de analisar o
capítulo quero, como já fiz em outra análise (uma de Bleach), deixar claro que
esse título faz jus ao capítulo em um todo. Mais do que isso, esse capítulo, no
geral, é a perfeita analogia sobre superar as barreiras que nós mesmos nos
impomos.
Eu já havia comentado,
também, que esse seria um arco voltado para o treinamento e que esperava, com
ansiedade, um crescimento dos protagonistas. Nisso o Kawada, já colocou o Tenma
como obstáculo no começo; nos deixando com aquela pulga atrás da orelha, pois
afinal: como o Hinomaru evoluirá? Pois, durante o confronto com o novo
adversário, ele teve a sensação que perderia e evitou usar seu novo golpe;
deixando assim em aberto se havia algo a mais para se fazer. Esse capítulo sana
essa dúvida, pois temos um Onimaru jogado aos leões, em um local onde o ego
domina e o que sempre contará é o seu Rankeamento dentro do Dohyo.
É nesse ambiente que,
primeiramente, temos alguns momentos interessantes. Primeiramente por parte da
Manager da equipe de sumô (não lembro o nome dela), que deixa bem claro para a
Reina que, apesar de ter entrado no clube sem saber muito, está se empenhando
para aprender cada vez mais sobre o esporte para ser útil ao time. Isso é
interessante, pois assim fica faltando apenas a irmã do Yuki ter uma evolução
decente (o que aposto ocorrer logo) para termos uma equipe bem estruturada.
Em segundo lugar por
parte do próprio Hinomaru, que esperava ser tratado razoavelmente bem e foi
extremamente hostilizado pelos Sekitoris. Ali ele conseguiu ver melhor como
funciona no mundo profissional do esporte, mais do que isso, ali ele aprendeu
que, se você não tem rank, você é apenas um verme. Um lixo sem qualquer motivo
para ser respeitado. E é no meio desse ambiente hostil e com pessoas de egos
inflados que ele percebe o que lhe faltava para avançar rumo ao próximo
estágio.
A princípio, devo dizer
que a luta contra o 8º no ranking dos Sekitoris foi bem pensada por dois
motivos: 1º ajudou nosso protagonista a entender que ele não havia fracassado e
que, dentro do Dohyo, não existe nada calculado. É preciso correr riscos e
apostar tudo; 2º deu a quem lê uma noção de como é o ego de alguém que está por
cima dentro do esporte. Esse foi um momento que o autor acertou em cheio, mais
do que isso; esse capítulo inteiro foi um acerto, como eu disse lá em cima.
O ponto chave do capítulo
foi, justamente, ele mostrando que superou o medo de apostar tudo no campo de
batalha. Não temer a morte é o principal nesse esporte que se baseia no
tríplice: Espírito, corpo e técnica; só isso já deixa claro que essa sensação
de medo do Onimaru não condiz com a conduta pedida pelo esporte, mas como aqui
é um Shonen esportivo era o que se esperava.
Ao final do capítulo
temos uma superação e aquela sensação de o quão mais o Kawada pode nos surpreender,
pois, pelo que fica entendido, os outros irão treinar com os sekitoris. E isso,
honestamente, é bem empolgante e me deixa com muitas expectativas para o que
ele tem planejado.
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