Nada como a boa e velha sensação de que vai dar merda.
Fala galerinha! Tio
Ikari, dessa vez, tardou, mas não atrasou essa, que é, a análise preferida de
todos. Sinceramente, estou feliz comigo mesmo por ter conseguido ajustar meu
tempo.
Enfim, antes de
prosseguir, apenas deixar aquele aviso bacana (caso você tenha fluência em
japonês e importe mangás de lá, ou caso more na terra do sol nascente): o
primeiro volume da série saíra no dia 2 do mês que vem (fogos ao fundo); logo a
ansiedade apenas aumenta, pois agora é a hora de sabermos se o público realmente
se cativou pela história. Mas como só saberemos disso daqui a uns 15 dias, nem
vamos nos estender nisso e ir direto à análise. Se acomodem e vamos lá!
Capítulo #16 – "A sala secreta e o William Minerva"
Sinceramente, não sei
como começar a falar desse capítulo; mais do que isso não sei como traduzir em
palavras toda capacidade que o Shirai tem de surpreender, pois foi exatamente
isso que, novamente, ele fez. Esse foi um capítulo para responder um pouco mais
sobre o plano e nos dar margem para mais do que virá a seguir.
O capítulo começa com as
crianças ainda no debate sobre o quarto secreto da casa. Durante esse debate
abre-se várias possibilidades, até o Ray dizer que, muito provavelmente, é ali
onde a mama entra em contato com os “monstros” e, daí, surgir a ideia do Don de
invadir o local. Após isso, temos um momento dos protagonistas debatendo sobre
como dar prosseguimento ao plano; nisso a Emma lembra que há livros que
pertenciam a William Minerva e eles parecem ter um código escrito; e, para
finalizar, temos o Don mostrando que possuí talento para afanar coisas dos
outros, sugerindo para a Gilda invadirem o quarto oculto. Em resumo, é isso que
ocorre nesse capítulo (sim, como todos sabem costumo fazer isso nas análises
normais).
Agora vamos dissecar isso
por partes...
Primeiramente, o capítulo
começa, mesmo, com uma página colorida lindona... corrigido meu erro, vamos lá;
eu sempre disse que, no caso de Yakusoku, o tempo dentro da line-up da Jump
seria seu pior inimigo e seu melhor aliado, pois ele tem que provar uma
história consistente e que cative seu leitor, mas sem ficar maçante quando o
ritmo se alterar ou ficar nhé em seus dias mais tranquilos e, para quem está
lendo, é exatamente a primeira opção que está nos sendo entregue. Shirai-sensei
sabe criar um roteiro que prende muito a cada capítulo e nesse ele não faz nada
diferente da sua receita costumeira.
A priori, temos os cinco
descobrindo mais sobre o quarto oculto e, mesmo querendo muito, se contendo
sobre a possibilidade de invadi-lo para obter mais respostas, porque eles sabem
dos riscos que isso acarretaria, em especial por agora ter a Krone querendo, e
muitos, pega-los agindo fora do esperado. Convém lembrar que ela já desconfia
deles, logo qualquer movimento minimamente suspeito pode condena-los.

Além disso tudo ainda
tivemos, como surpresa, a revelação que o Don possuí algumas habilidades. Sendo
bem franco, confesso que a habilidade de mão leve não me impressionou muito
não, mas o que ele fará com a chave me deixa curioso, pois ele pode seguir o
plano dele, mas a probabilidade de dar ruim é bem grande, em especial por ter
duas mamas de olho em todos, pois até que se prove o contrário pode ser
qualquer um que foi para fora do orfanato no dia que a Conny foi “embora”.
No caso da chave, é mais
válido esperar e ver o que essa dupla tem reservado para esse arco que segue a
cada capítulo mais interessante e digno de toda popularidade que vem recebendo.
Mas, como sempre friso, é importante que eles saibam seguir nessa simbiose de
um modo que não se torne óbvio ou arrastado.
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