Aquela comédia romântica musical que funciona
A temporada segue em
pleno vapor e, no meio da enxurrada de lançamento, às vezes acabamos por topar
com algumas obras que podem passar sem o devido destaque. O segundo animê que
eu, Paulo Ikari, irei passar minhas primeiras impressões é exatamente nessa
linha.
Para não estender muito o
diálogo, se acomodem e vamos falar sobre Fuuka.
Sinopse:
Dois alunos se juntam e decidem começar uma banda. O projeto deles dá certo e mais pessoas vão se juntando. Mas depois disso algo inesperado acontece.
Considerações
Bem, vamos lá... esse é
um daqueles animes que, sinceramente, eu não tinha pretensão alguma de ver
quando saiu a lista dos animes de Janeiro (sabe como é, vida corrida, trabalho
e várias obras em pauta. O mundo contribuindo para eu não assistir nada nesse
mês), mas a vida é uma caixa surpresa e, depois de ler as expectativas de
alguns sobre a obra e tal, decidi dar uma chance. E, que sorte a minha.
O anime é, em suma,
engraçado e transcorre de uma maneira bem apaixonante. É aquela típica obra
para fins de tarde, fora que possuí um plot que te deixa curioso com o que vem
a seguir. Admito que fui assistir o primeiro episódio sem saber de nada sobre a
série, e quando terminei, corri para assistir o segundo episódio; quando este
acabou, fiquei chateado por ter que esperar mais uma semana para ver como a
ideia será desenvolvida. E antes que eu me esqueça, cabe esclarecer que o anime
tinha lançamento previsto para a data de 06/01, porém o primeiro episódio foi
exibido previamente em 29 de dezembro de 2016.
Sem (tentar) me perder
muito, creio que caiba uma rápida menção ao fato que o anime contém certas
cenas ecchi, mas são coisas que, particularmente não me incomodou, pelo
contrário, ficou algo fluído e tranquilo. Consegui aceitar aquelas cenas como
parte da trama, mais no propósito de fazer rir, até porque, convenhamos as duas
cenas que envolvem a calcinha da Fuuka geram momento hilários. Fora o ecchi, o
anime conta com momentos que pedem para o romance, porém esses momentos ocorrem
de modo simplista e tímido, não parecendo piegas e forçado, pelo contrário
funciona e entretém.
Os personagens, por sua
vez, são um charme à parte. É difícil você não os acha-los divertidos por mais
que você, a princípio, não se apegue a eles. Destaque para a relação da Fuuka
com o Yuu que se desenvolve de modo engraçado e sem pressa, fazendo você curtir
a interação entre eles. Creio que o único ponto “negativo” (entre aspas mesmo)
do anime é relacionado ao modo como é inserido os possíveis sentimentos de um
pelo outro, não fica explicito nem nada, mas fica parecendo algo que está ali
pelo motivo de “tem que estar”, entretanto isso não prejudica o plot principal.
Afinal, vale a pena assistir?
Sinceramente, esse é um
anime que eu recomendo para todos os públicos, pois ele é divertido e te
prende. A animação não é algo que comprometa, ao contrário, é bonita e não
apresenta oscilações de qualidade, mas é bem simples se compararmos com muito
do que vemos atualmente. Culpa disso, muito provavelmente, é do estúdio
Diomedea, que não é nenhum monstro da indústria, porém animação simples não
significa que a obra ficou largada as traças e o resultado final prova bem
isso.
Quanto a parte do roteiro,
ele funciona bem e é fluído, deixando o entendimento fácil para quem não teve
contato com a obra pelo mangá. É um anime que vale a conferida e o tempo em
frente ao PC.
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