O clímax mais cheio de plot twists e surpresas que um shonen pode pedir.
Yo
galera do meu Brasil varonil! Eis que, depois de um tempo sumido (já expliquei
sobre no meu editorial mais recente, clica aqui e lê), voltei e, só para deixar
o clima ainda melhor, hoje retomo minhas análises; mas para ser justo vou
tentar fazer uma ou duas por dia para deixar todos atualizados dos meus
comentários sobre os mangás que estava analisando.
Enfim,
sem mais delongas... vamos à análise, porque esses capítulos foram
surpreendentes e com situações que me fizeram oscilar de bad para urros de
alegria.
Capítulos #26 - #34
Primeiramente quero deixar bem claro que, sim, estou
psicologicamente afetado com essa sequência de capítulo. Ponto! E isso, nesse
começo, é o que você precisar saber para entender o quanto irei
analisar/dividir esse texto; pois, de coração, quero deixar evidente que essa
série faz jus a expectativa que todos criam em torno dela. Todo suspense dela é
bem contido, contado e reverberado.
Creio que já podemos começar falando que o Shirai é um
puta roteirista, ele sabe trabalhar com esse enredo de uma forma que você fica
com o coração na mão. Ele realmente consegue mexer com as emoções, gerar o
choque e nos fazer sentir a dor dos personagens. Não para menos, admito que ele
me enganou em determinado ponto dos capítulos e me fez ficar super na bad. Mais
do que isso, ele mostra extremo conforto no desenrolar desse arco, nos fazendo
torcer pelas crianças, ao mesmo tempo que entrega excelentes revelações (na
parte de spoilers – dessa vez teremos isso – comentarei melhor) e nos dá
situações palpáveis e que são extremamente únicas.
Muitos acham que a série é um survival, mas não a vejo
dessa forma; em especial após esses capítulos, acho que essa categoria é uma
das que a série mexe, mas não o mote principal dela e isso que enriquece mais
toda narrativa. Isso sem contar que, pela primeira vez, quero elogiar a arte do
Posuka, porque SENHOR QUE ARTE COMPETENTE NESSES ÚLTIMOS CAPÍTULOS!
Confesso, com todas as letras, que eu não acho a arte
dele tudo isso (tal qual não acho a do Boichi... me julguem), todavia, nessa
sequência de capítulos, ela funciona muito bem. Ela se torna uma alma de toda
narrativa e nos faz vibrar dobrado e ficar pensando em várias teorias da
conspiração de como aquilo tudo será resolvido e amarrado. Personagens se
tornam mais vivos a cada quadro e a arte fica cada vez mais bonita.
Fora tudo isso, creio que ainda há mais para se
comentar, porém vou tocar em assuntos mais profundos do roteiro, logo teremos
spoilers. A partir daqui fique apenas e você lê o mangá, do contrário, só
prossiga por conta e risco.
Spoiler Area – Prosseguir por conta e risco!

Quando terminei a análise anterior, a dupla ainda não
havia fechado o arco do Norman, faltava sabermos se ele ia ou não morrer. Se
haveria esse brio todo para ceifar a vida de um dos protagonistas, e bem...
essa leva de capítulos deixa bem claro – até então – que sim, Norman morreu.
Ponto.
Claro que todo drama em torno da morte dele foi bem
trabalhado. Ele não foi um bode expiatório para nada. Foi algo bem feito, algo
que nos deixa com a emoção aflorada, pois é aqui onde vemos o fim de uma vida.
O tempo dele ser “colhido” chegou e o roteirista não nos poupo do feels.
Sinceramente, amei toda sequência narrativa, desde o momento em que ele aceita
seu destino, até como tudo é concluído.
O que vem a seguir é ainda mais surpreendente, pois temos a conversa da Emma com a Isabela e, com essa conversa, temos a revelação que, se a Emma desejar, ela pode ser indicada para virar uma mama. Mais do que isso, ela poderá GERAR UM FILHO! Sério, apesar de saber disso (lembre-se que já foi comentado que as crianças são geradas por mulheres humanas), ainda sim foi chocante ver a oferta sendo feita. Em especial pelo jeito frio e calculista da Mama; foi um jogo mental bem feito, pois foi utilizado em um momento de fragilidade da personagem principal. Mas toda essa sequência se volta para o diálogo de não vou aceitar isso e se encerra com Isabela deixando claro que nesse caso só resta a Emma morrer.
O que vem a seguir é ainda mais surpreendente, pois temos a conversa da Emma com a Isabela e, com essa conversa, temos a revelação que, se a Emma desejar, ela pode ser indicada para virar uma mama. Mais do que isso, ela poderá GERAR UM FILHO! Sério, apesar de saber disso (lembre-se que já foi comentado que as crianças são geradas por mulheres humanas), ainda sim foi chocante ver a oferta sendo feita. Em especial pelo jeito frio e calculista da Mama; foi um jogo mental bem feito, pois foi utilizado em um momento de fragilidade da personagem principal. Mas toda essa sequência se volta para o diálogo de não vou aceitar isso e se encerra com Isabela deixando claro que nesse caso só resta a Emma morrer.
E aí que entramos no ponto mais atual, com a
descoberta do plano do Ray, que era se matar e dar uma deixa para que todos
fugissem. Como eu disse lá em cima, eu acreditei que ele tinha morrido mesmo!
Só vim ficar mais calmo quando foi explicado que todos já sabiam do plano do
Ray, tudo graças ao Norman, que deixou instruções claras sobre essa
possibilidade e sobre como fazer para fugir.
Isso é o que nos leva ao ponto onde paramos o
capítulo 34, que é a Mama descobrindo que as crianças ainda estão vivas, porém
tentando fugir. É bom comentar que eles sabem que não há como fugir pulando,
pois não há como pular (existe uma fenda entre o cercadinho e a terra firme);
assim como foi descoberto que temos 5 “gados” de crianças. Agora é esperar o
próximo capítulo para ver o quanto mais os autores testarão nossas emoções e
nossos corações, mas até aqui eu posso garantir que o trabalho está sendo bem
competente e executado com uma maestria que faz inveja a muitos autores do
gênero.
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