Coluna nova pintando na área. Dessa vez, vou abrir espaço para comentar as coisas que acho que devam ser comentadas de modo mais indireto ou sem tanto peso crítico. Para começar com tudo, vamos comentar sobre Yu☆Gi☆Oh! em um todo, pois nada melhor que abraçar o passado para respeitarmos o futuro.
Vamos lá porque eu,
honestamente, não faço a menor ideia de como inaugurar isso de maneira DECENTE;
ok, sou uma negação para inícios. Por isso, vou começar com um relato pessoal:
quando criança eu, simplesmente, era fissurado nesse animê – que na época, eu
achava algo inocente (sério, eu achava... depois de alguns fatores, não acho) –
e, mais do que isso, amava jogar as cartinhas. Tá certo que tinha uma galera
que utilizava essas cartinhas de outras formas (tipo bater, ou jogar bafo...
sei lá como caralhos vocês chamam esse paranaue, mas você, que está lendo isso,
sabe do que estou falando), entretanto aqueles cards foram a sensação do
momento, por um tempo considerável.
Mas a vida é uma eterna
surpresa e, depois de algumas reprises da Globo, a sensação de “wow! Que animê
maneiro” foi se esvaindo. Caindo no esquecimento, para ser mais preciso. Aí fui
conhecendo novas obras e todo aquele mundo foi sendo esquecido. Claro que – sim
- houveram outros momentos que a febre
voltou, porém nunca com a mesma força que na saudosa época de 2004/2005.
#Saudades
Em todo caso,
recentemente me peguei voltando à essa Yugimania. Não que eu não tivesse
tentado antes, tipo em idos de 2013 quando decidi ler o mangá original (o
Yu-gi-oh! de 1996 que saiu na Jump, sob autoria de Kazuki Takahashi). Todavia,
só voltei mesmo quando decidi que iria abraçar todo aquele conceito
diversificado. Quando tomei a atitude de abraçar o novo, tendo ciência que, por
mais surpreendente que seja, o conceito antigo, do qual eu sempre fui fã, ainda
permanecia na essência.
E cara, que genial é
todo esse universo de monstros/cartinhas/profecias/protagonistas de cabelos
multicoloridos. Mais do que isso, que charme essa franquia tem em um todo;
claro que estou divagando pacas aqui (o que é a intenção... aqui não quero
apresentar algo para vocês, e sim explanar coisas de um modo mais papo de
amigo), mas ainda assim é preciso dizer que, certeza, se não fosse o mangá
original nada disso existiria. Mas temos precisamos assumir além... se não
fosse algum editor da JUMP dizendo pro Takahashi que aquelas cartinhas – que ele
apresentou no vol. 2 (capítulo #09 – Os Cards com dentes (parte 1)) – poderiam render
algo mais comercial, nada disso teria acontecido. Isso tendo em vista que, o
mangá passa boa parte dos 7 volumes iniciais em uma vibe BEM MAIS DENSA E
SINISTRA. Recomendo a leitura, caso você ainda não tenha lido.
Seguindo adiante; todo
o sucesso que a ideia de card game próprio da história fez, deu origem a 4
spin-offs, já contabilizando quase 900 episódios (5 se você estiver lendo isso
pós Maio, pois aí o “VRains” já estreou), 2 Movies para cinema e, se não me
falha a memória 5 especiais para home vídeo. Isso porque não estou colocando na
ponta do lápis a animação Zero de Yu-gi-oh! – que adapta os 7 primeiros volumes
e traz algumas coisas bem bizarras (tipo... O KAIBA COM UM FUCKING CABELO
VERDE), se essa série entrasse na conta, os números seriam maiores.
Claro que, com o
crescimento das séries é previsível que o Card Game tenha sido algo de sucesso
ok, mas aqui mora a parte interessante, pois mesmo no limbo televisivo aqui no
BR, o jogo tem uma boa recepção por aqui e no resto do mundo é algo muito
levado a sério. Tanto que temos campeonatos e tudo mais... vale menção que,
hoje em dia o jogo segue muito bem, mas não vou entrar tanto nesse conceito.
Até para não cagar (tanta) regra assim.
Fora isso, é válido
mencionar que, sim, a obra ainda carrega uma imensa legião de admiradores, que
gostam de jogar sem compromisso. Não à toa que, quando o Duel Links saiu para celulares
fez um sucesso considerável (para não dizer enorme) e, muitos que não curtem as
mecânicas de summons atuais jogam.
No fim fiz um texto
que pode (e ficou) bem desconexo do que, a priori pensei, maaaaaaaaaas... tenho
em vista que esse texto é apenas para introduzir vocês no que farei. Pois, caso
alguém não saiba, ano passado a série completou 20 anos e eu, no auge da minha
lerdeza (estar na bad tem dessas), não prestei minha homenagem a série; agora
hei de corrigir isso falando do máximo de coisas que há envolve.
Logo esperem muitos
posts sobre esse mundo que, de um modo geral, mudou muito minha visão quando o
assunto é o conceito de abraçar o futuro, pois seja duelos de mesa, ou seja
duelo em motos, Yu-gi-oh! continua tão forte e divertido como nunca. Por isso
peço que, por gentiliza, vocês me acompanhem nos reviews que farei sobre os materiais
da série, porque essa será uma grande aventura.
It’s time duel
Off topic: esse será um quadro onde eu, geralmente, falarei de modo mais aberto e particular sobre algo. Também deixarei o assunto apenas no introdutório, pois ele é a base para onde permearei boa parte dos assuntos daquele mês. Claro que essa é uma coluna que tentarei manter semanal.
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