As atividades voltam com esse curto pack para encerrar o arco do Momoshiki e analisarmos essa adaptação do filme
Mantendo as promessas
na ativa, eis que – depois de sete meses – eu retomo com essa análise. Essa
que, para mim, é uma das obras mais nhé atualmente e, particularmente, ando
acompanhando com uma fria esperança que melhore exponencialmente. Sim leitores,
hoje retomo a análise de Boruto – filho do Naruto.
Antes de qualquer
coisa... quero explicar que, tal qual as outras análises atrasadas, irei
dividir essa análise em duas partes. Essa, que é a primeira, empreende os
capítulos finais do arco que é adaptação do filme; já na próxima análise vamos
ir até o capítulo 15. Por isso, comemorem porque Boruto voltou.
Então, sem mais
delongas... vamos a análise!
Capítulos #09 & #10
Bem, eu pensei em
várias maneiras de começar esse texto, porém – nessa altura do campeonato – você
já deve ter lido esses capítulos (até porque estamos no 15), assim como tudo
que eu falar irá se parecer, e muito, com minhas críticas habituais à série.
É de ciência geral que
eu acho o Ikemoto um desenhista horroroso que, em um consenso geral, não sabe
desenhar os personagens, não sabe trabalhar enquadramento e nem criar um ritmo digno
para um battle shounen; mais do que isso, também não vejo aquela ambição de
criar uma obra boa – uma obra que respeite todo legado daquilo que ela se diz
continuação -, logo, até aqui, essa é uma obra que apenas existe para ganhar
dinheiro (função de qualquer continuação e/ou spin-off. Eu sei, mas temos boas
continuações e spin-offs, que enriquem o universo da série).
Mas vejam vocês, esses
dois últimos capítulos fecham os momentos finais do filme e, para nossa
surpresa, acrescentam algo útil. Eles criam um proposito para que essa série
exista e, honestamente, nos deixa curioso para o que vem a seguir, mas ainda assim
– ao meu ver – houve um excesso de páginas utilizadas para, simplesmente, não
contar nada. Para mim, esse é o principal problema de Boruto.
Eu comentei isso essa
semana com um amigo e ele, prontamente, me disse para encarar a série como algo
novo e não ligando para o fator de continuação; foi uma boa dica, admito, mas
mesmo quando encaro assim, ainda acho a obra fraca. Ela falha, por cerca de 8
capítulos, para nos entregar algo que seja de real relevância para nossa
narrativa e consegue falhar em empolgar quando, realmente, entrega informações
relevantes. O próprio protagonista não consegue cativar ou gerar aquela empatia
generalizada. É doloroso, para dizer o mínimo, acompanhar isso.

Não que seja algo
excelente a conclusão, mas foi acertada a condução. Houve luz no fim do túnel,
para glorificar de pé. Aqui houve a inclusão de um ponto interessante, mais do
que isso, enfim conseguiram subir um dilema interessante para o futuro do nosso
protagonista.
A profecia do
Momoshiki, sim, tem a ver com aquelas primeiras páginas do mangá – ou os
primeiros minutos do animê -, mas é algo que sabemos que irá demorar para
ocorrer, logo temos que viver na expectativa. Temos que aturar a dupla seguir
um rumo e procurando acertar os pontos errados e explorando melhor os acertos
(se bem que, na próxima parte vou evidenciar algo que eles já conseguiram errar
MUITO, mas vamos segurar a pauta).
No fim, mesmo com os
acertos nesse fim, tudo soou fraco e aquém do que se esperava. Tudo foi
replicado muito parecido com o filme, muito simples até. Foi quase um copy and
paste do filme, só quem sem o brilho, sem o charme e carisma que o filme
entregou. E isso, para a série, não é um início tão positivo. Mas, de coração,
espero que a partir do próximo arco tudo melhore, pois só um capítulo dessa
leva realmente falou o suficiente para seu número de páginas e para o hype
jogado em cima disso.
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