Aquele combo para compensar o atraso e celebrar o novo arco. E, sinceramente, que início!
Bem galerinha,
promessa é dívida. Prometi semana passada e, por inúmeros fatores, atrasei, mas
dessa vez tudo cooperou e eis que volta a análise sobre aquele mangá de sumô
que o público não dá muito por ele, porém é um excelente mangá esportivo!
Sim, hoje voltamos com
a análise de Hinomaru Zumou e, logo de cara, quero adiantar que, até alcançar a
tradução, essa análise será feita em combos. Esses combos vão variar entre 10 a
15 capítulos, dependendo mais do tempo que tenho a disposição para leitura. É
válido já avisar que eles podem sair todo dia como dia sim, dia não. Então
apenas sigam acompanhando e vendo os updates que dou.
Enfim time, sem mais
delongas vamos comentar sobre esses capítulos porque eles estão muito
empolgantes e interessantes. Let’s Go!
Capítulos #87 ao #97
Sinceramente, vivo
dizendo que faz falta ler Hinomaru Zumou, mas também vivo cedendo a preguiça e
protelo o lazer que é ler esse mangá. Sendo até mais pensador nesse início, ler
o início desse novo arco me fez recuperar o gás que eu havia perdido na
leitura, porque ele fez eu, novamente, ser ganho pela qualidade de narrativa do
Kawada.
Sei que muitos que
acompanham o Dollars e costumam ler minhas análises ainda não devem, sequer,
ter cogitado iniciar a leitura de Hinomaru Zumou. Acredito eu que isso se deva,
em especial, por ser um mangá que trata sobre sumô e, na nossa concepção, esse
é um esporte estranho e diferente do nosso cotidiano.
Devido a isso, começo
essa análise com um apelo: se você ainda não acompanha a série, para de ler
aqui, corre lá e vá ler todos os capítulos que a série possuí. Você não vai se
arrepender, em especial porque essa é uma obra que, apesar do pouco valor,
possuí uma qualidade digna de grandes obras. Esse é um mangá que vale a leitura
e o tempo.
Enfim, vamos falar dos
capítulos, porque tem coisa demais para comentar (acredito eu) e muito para
surtar. Porque sim, eu surtei MUITO lendo cada um dos capítulos desse combo da
vez, sendo até mais despojado, admito que em muitos momentos virei a página com
uma empolgação dobrada e – de quebra – aumentei mais um capítulo nessa leva,
pois originalmente ela só iria até o 96.
De tantas coisas que
tenho para falar creio que, dessa vez, seja justo eu começar abordando toda a
questão que me fez pensar mais sobre o carinho que tenho pela obra. Comecemos
falando sobre a evolução que o autor nos traz nesses capítulos.
Não nego que, dentre
várias coisas, um dos pontos que considero mais positivo na série, desde
sempre, seja o fator personagens que vivem em constante mudanças, porém nesse
ponto é onde ele mais mostra que – contrariando todas as possibilidades – até os
mais fracos tendem a se fortalecerem e conseguir surpreender a todos. Não digo
isso apenas para fazer graças e sim porque é latente o quanto ele mostra que os
personagens amadurecem, seja na evolução de porte físico do Kei até na
maturidade de pensamento que todos da equipe ganham. Tudo ali é feito de um
modo que você, leitor, perceba que aqueles personagens aprimoraram seus
espíritos enquanto aprimoram seus corpos e técnicas.

Por falar em motivos
para acompanhar, também temos a aparição dele, sim aquele que é o monstro entre
os tesouros nacionais. Enfim vemos Tennouji e, de quebra, conseguimos sentir a
tensão de um confronto entre ele e o Hinomaru.
A primeira aparição o
Tennouji, efetivamente, já surpreendeu e, positivamente, conseguiu gerar aquele
ar de rival há anos luz do protagonista. Você consegue comprar a ideia que esse
é o cara que está no topo do sumô estudantil e que ele é o campeão invicto. Há
esse temor de imbatível exalando dele e o Kawada faz questão de nos mostrar
isso no primeiro diálogo que vemos sendo proferido por ele.

E é nessa primeira
leva que temos um confronto que já deixa todos surpresos e querendo mais. É
aqui que temos Hinomaru vs Tennouji, em um confronto que é duro, é cheio de
adrenalina e muito bem trabalhado. Nada aqui é mal aproveitado ou jogado ao léu.
Você chega até a se confundir sobre o resultado final, ficando tenso até o
último minuto – ao menos assim fiquei e ainda estou -, mas no fim vem o anuncio
e toda ideia de continuação se segue. Aqui entendemos mais sobre o inferno que
é não ser no padrão necessário, pois vemos o quão difícil é se chegar longe
quando o mundo duvida de você. É desesperador e, sem a devida orientação e
ajuda, você nunca se levantará ou irá superar, mas aqui há essa superação e
evolução. E isso não poderia ser melhor, em termos de roteiro.
O capítulo 97 termina
com uma promessa que, por vários fatores, sabemos que poderá ser cumprida – em especial
porque shounen de esporte costuma funcionar assim -, entretanto só saberemos os
desdobramentos disso no capítulo seguinte que, convenientemente, só estará na
próxima análise. Então, até lá gente.
Comentários