As portas da batalha decisiva, temos um capítulo para colocar as peças nos seus lugares e abrir o palco para algo maior
Fala galera, tudo de
boas? Espero que sim, porque aqui está meio bugado – em alguns momentos – e,
devido a esses bugs, acabei atrasando os posts que não eram para atrasar. Peço
perdão pelo vacilo, mas bola adiante.
Então, sem muita
enrolação, vamos ao capítulo da semana de Boku no Hero. Apenas informando que,
na próxima análise passo um panorama sobre as vendas do volume mais recente da
série lá no Japão.
Capítulo #153 – Transformar
Algumas palavras antes
de, efetivamente, comentar o capítulo: eu, provavelmente, devo ter comentado em
algum momento do capítulo anterior que chegamos ao clímax e que agora estávamos
diante de todas as “peças” reunidas; em especial após o final do capítulo e,
realmente, tivemos isso trabalhado nesse capítulo, assim como tivemos uma
excelente página colorida que, ao meu ver, evidência todo o cenário de uma
maneira bem eficiente e bela.
A arte do Kohei nessa
página ficou bem contrastada em cores e me bateu o hype, mas o foco desse
capítulo não foi a color page e sim seu conteúdo que, digamos, foi algo básico,
porém muito bonito e com alguns significados interessante.
Comecemos pelo fato
que, boa parte desse capítulo, é flashback do que aconteceu com o Deku e o
pessoal que estava com ele. Aqui temos mais foco em mostrar que um dos vilões
da vez usou a droga para ampliar seu dom, assim como tivemos o momento de ver
que a Toga e o Twice foram “se esconder” e esperar a melhor oportunidade para
atacar deixando, meio claro demais, que o foco deles ali não era o combate.
Ainda dentro desse
núcleo, também, tivemos o Aizawa cogitando abandonar o campo de batalha, até
por ter dito – em outra oportunidade – que faria isso caso a coisa
degringolasse demais, mas aí que vemos o Rock Lock dando uma chamada nele e no
Deku, para que se apressassem, pois eles não podiam esquecer da prioridade da
missão. E, após isso, é que temos um momento bem legal dele reconhecendo que subestimou
a garra desses garotos da nova geração, pois pensava que eles não estariam tão
a sério e, ainda assim, eles conseguiram surpreende-lo positivamente.
E nesse ponto quero,
como deve ser, comentar um pouco, pois é engraçado quando notamos o quanto os
heróis antigos subestimam os mais novos em vários momentos e quando veem são
auxiliados pelos mesmos. É algo que evidencia a questão de uma geração é diferente
da outra, algo que, em muitos momentos, é tratado de modo bem singular e
carinhoso pelo autor.
Após isso voltamos ao
momento onde o último capítulo parou e, a partir daí tudo corre ainda mais ágil.
Temos a ofensiva Aizawa e Midoriya, um momento comovente do NightEye abraçando
o Mirio e a Eri e, quando pensamos que o ritmo vai cair, o Kohei nos surpreende
e gera um final com um bom gap para o que virá a seguir.
Narrei tudo isso
rápido para não detalhar nada e nem estragar o final do capítulo, mas, em suma,
temos aqui o momento de encaixe certo das peças e todos a postos para,
finalmente, começarmos a batalha final desse arco. Claro que teremos mais a
seguir, mas essa é uma batalha que promete e, certamente, irá testar o
potencial do Midoriya e de sua evolução. Todavia isso é assunto para
aprofundarmos no próximo capítulo.
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