Quando o irmão mais velho faz o sacrifício necessário para ensinar o irmão mais novo.
Fala galera! Eis que
estamos aqui em mais uma “quinzena” com a análise do capítulo da vez do
Assassin; mas antes de qualquer coisa quero, novamente, enfatizar que – apesar
de ser considerado um mangá quinzenal – o Okada publica essa série de modo “a
vontade”, em especial porque a obra é publicada em uma revista digital. Logo,
podemos ter capítulos até semanais, tudo depende do ritmo dele (mas como ele é
detalhista demais e a série é INTEIRAMENTE colorida, acho difícil).
Outra coisa que vale
menção, antes de seguirmos, é que o volume 11 da série será lançado – lá no
Japão – em 20 de dezembro (agora só falta anunciarem aqui no Brasil ~). Enfim,
dito tudo isso, vamos à análise que está, de certa forma, interessante e
curiosa.
Capítulo #81 – Irmão mais velho e irmão mais novo
Eu já comentei isso em vários momentos distintos, mas, é sempre bom frisar que, o Okada está conseguindo criar uma trama muito melhor que o Next Dimension. Mais do que isso, ele está conseguindo tornar tudo mais ligado e interessante, em especial agora que resolveu usar do recurso de multiverso.
No capítulo anterior
tivemos melhores explicações sobre o porquê da realidade onde o Aiolos é GM ser
daquele jeito e nesse capítulo tivemos algo triste, porém bem elaborado.
Tivemos uma noção maior de como se encerra o ciclo dos defensores de Atena
naquele mundo, porque, depois desse capítulo, temos um saldo de dois cavaleiros
de bronze aniquilados e dois mortos com chance de reencarnarem (é sempre bom lembrar
que morrer pela espada de Hades é, literalmente, o mesmo que ser aniquilado,
pois ela tira qualquer chance de reencarnar em nova vida).
Além disso, posso
dizer que esse capítulo ele é bem voltado para o “ensinamento do Ikki à um deus”,
pois ele diz – logo no início do capítulo – que ensinará a Hades sobre as
lições que um irmão mais velho passa para o mais novo e, no fim, cumpre isso a
contento, mesmo que isso tenha significado o sacrifício. É interessante ver
como todo plano foi bem orquestrado e trabalho, a ponto do governante do
submundo sequer notar isso; acabou que teve um bom timming nesse quesito, mas
acabou parecendo que o autor quis acelerar um pouco o confronto, até para
voltar o foco para o presente.
Mas o ponto aqui é
como as consequências dos atos do imperador Hades afetará seu hospedeiro, já
que vimos que ele voltou a assumir o controle de seu corpo no final do capítulo
e viu a que custo isso ocorreu. Contudo resta saber qual será a atitude do Shun
vendo tudo aquilo.
Creio que dá para,
novamente, aconselhar quem procura uma boa história envolvendo Saint Seiya a
ler o episódio G Assassin e o próprio episódio G, pois são obras que sabem
trabalhar bem o que possuem em mãos, no caso do Assassin, temos um plot bem
interessante se desenvolvendo e o Okada provando que, até aqui, está sabendo
conduzir bem a narrativa que lhe é dada; mas fica a expectativa para uma
reviravolta digna do que a série tem apresentado até aqui.
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