Aquele animê que nos faz pensar um pouco mais sobre a sociedade e como tratamos o próximo. Tudo isso enquanto tem umas pirações bem interessantes!
E
depois de uns dias sumidos, enfim volto com as “primeiras impressões”. Antes de
continuar apenas explicando que sumi devido a ocorridos pessoais e uma correria
imensa, o que ocasionou uma série de atrasos – que serão corrigidos. Peço
desculpas pelos transtornos e demoras, mas há males que vem para o bem e logo
vocês saberão mais sobre os planos malucos que estou desenvolvendo.
Mas
vamos falar de coisa boa, vamos falar sobre o animê que irei comentar hoje.
Porque, sinceramente, não acreditava que conseguiria focar e falar sobre ele,
contudo a vida é bela e sempre temos chances para as coisas funfarem
direitinho, por isso vamos abrir os trabalhos de hoje falando sobre Inuyashiki.
Se acomodem e venham comigo comentar sobre esse animê que é show de bola.
Sinopse:
Inuyashiki Ichirou está sem sorte. Apesar de ter apenas 58 anos de idade, sua aparência idosa muitas vezes o faz parecer um velho patético, e acaba sendo constantemente ignorado e desrespeitado por sua família, apesar de tudo o que ele fez para apoiá-los. Além de tudo, seu médico revelou que ele tem câncer e parece ter pouco tempo restante neste mundo. Mas, quando parece que as coisas não poderiam piorar, um raio de luz brilhante no céu noturno atinge a terra onde Ichirou estava. Ele acorda e está ileso, mas logo começa a notar que há algo diferente...
Considerações Gerais:
Honestamente, esse é o animê que eu estava mais
curioso para ver o resultado final por dois motivos: 1º queria ver o nível de
loucura que teria; 2º, e mais importante, queria ver como abordariam a questão
dos idosos dentro da sociedade. Depois desse primeiro episódio posso afirmar
que, ambas respostas foram positivas e muito bem-vindas! Admito que esperava
menos do que foi entregue, bem menos e esse foi meu erro. Um erro rude, mas
aprendi e é válido deixar registrado.
A narrativa da história é bem focada no senhor
Inuyashiki nesse primeiro episódio. Aqui vemos como ele é tratado dentro de uma
sociedade que não liga para os mais velhos e, basicamente, isso evoca uma
crítica – mesmo que não tão pesada – a uma sociedade que não trata bem seus
idosos ou até mesmo os familiares que esquecem dos velhinhos, só porque eles já
estão em idade avançada. É algo que o episódio sabe como demonstrar e retratar,
pois, até os acontecimentos que mudam a vida do nosso protagonista, ele só
passa por perrengues e é esquecido pela própria família. Fica válida a lição,
assim como fica palpável o carinho que ganhamos pelo senhor Inuyashiki ao longo
dos 20 minutos.
Além do roteiro, dá para dizer que toda parte técnica
é bem encaixada. Temos uma trilha sonora que é excelente e combina bem, uma
dublagem que consegue nos passar emoção e uma animação bem-feita, pelo estúdio
Mappa. Porém, preciso dizer que tem momentos que fica um pouco bugado o CGi,
nada grotesco (Berserk, abraços), mas ainda assim meio destoante do resto.
Contudo, sei que podemos esperar melhoras nos próximos episódios.

Vale a pena?
Sinceramente? Sim, vale muito a pena, em especial se
você curtir obras que tem uma pegada mais ficção, com certa crítica. Inuyashiki
é uma obra que tem um começo gostoso e que dá aquela sensação de “há potencial”,
porém é preciso ver até onde seguirão tendo esmero na produção. Sem contar a
parte gráfica do negócio.
Admito que, sim, o Mappa começou bem, mas é preciso
manter isso para que essa obra vire de “bom” para “marcante”. A fórmula, nesse
primeiro momento, existe... agora fica a questão de se irão abraçar isso até o
final. De coração, eu espero que sim.
Comentários