A continuação que não é bem continuação, mas tem ligação... enfim, aquela história cronológica que consegue surpreender.
Começamos a fall
season dos animês! Enfim, chegamos a última temporada do ano e, nessa
temporada, temos muita coisa interessante. Claro que eu não poderia ficar de
fora e, para alegria da nação, estou trazendo a minha coluna de primeiras
impressões!
Como já divulguei
previamente, tenho 6 animês que, certamente, irei comentar aqui e falar para
vocês se, para mim, vale ou não essa obra e os porquês, mas, talvez, entre mais
duas nos balaios. Para saber quais são, sigam nas redes sociais.
Enfim, sem mais
delongas, vamos a primeira análise que é de UQ Holder (eu ia fazer suspense,
mas está no título!). A obra tem seu mangá publicado por aqui pela JBC e já
teve um ova lançado, mas hoje vamos focar só no primeiro episódio da animação! Então,
vamos lá!
Sinopse (via Animes Vision):
Touta Konoe sempre sonhou em ir à capital. Depois que o líder de sua aldeia lhe disse que poderia ir, se ele vencesse Yukihime, Touta passou seus dias lutando contra a mulher que o criou - uma mulher que também é uma maga experiente.Mas um dia um caçador de recompensas vem em busca de Yukihime... testemunhe o início dramático de uma história cheia de fantasia nessa batalha futurista!
Considerações gerais:
Ok, vamos ao primeiro
ponto – que me fará ser apedrejado... eu nunca li/assisti nada que o Ken
Akamatsu fez. Vejam bem, não assisti por inteiro, pois já vi um episódio ou
outro de Love Hina e já li alguns volumes de Negima, mas nada que me instigasse
a ler/ver mais para tomar grande conhecimento. No mesmo balaio, confesso que,
UQ Holder não estava, a princípio, na minha lista de obras para assistir.
A primeira imagem
promocional que eu vi da obra era, extremamente, feia e broxante. Me desmotivou
a sequer cogitar gastar tempo assistindo, contudo, depois de um tempo decidi
que encaixaria só para ver qual é do animê, pelo menos do primeiro episódio e,
posso afirmar, tudo foi correspondido. Superando, em partes, a pouca
expectativa que eu tinha.
Vamos aos fatos; você
não precisa ter assistido Negima – nesse primeiro momento – para entender o que
está acontecendo nesse universo ou, até mesmo, quem são os personagens. Claro
que há uma coisa aqui e outra ali que é, claramente, reflexo das aventuras do
Negi-sensei, mas não é nada que seja tão surpreendente ou tão fixo assim. A
única peça que é de ambas histórias – nesse primeiro episódio – é a Evangeline,
de resto é só o mesmo universo se expandindo no futuro.
Mas saindo desse
ponto, dá para comentar que, na animação, o traço não é tão feio quanto nas
imagens promocionais. Nesse quesito é ponto para TMS, que conseguiu me calar a
boca. Me fez ficar surpreso com a fluidez que a animação tem e, de quebra,
conseguiu me fazer gostar dos personagens (mas não do ecchi descarado que a
opening tem), assim como conseguiu garantir meus olhos vidrados ao longo de 20 minutos
que a animação tem.

Os personagens, nesse
primeiro momento, tiveram momentos de tela o suficiente para nos entregarem
algo legal. Admito, gostei do Touta e achei até interessante a ligação que ele
tem com o Negi, ou até mesmo a culpa que a Evangeline carrega por ter feito o
que fez (não vou explanar, assiste e descubra!). Porém, fora os dois não
tivemos tantos personagens trabalhados, o que ajudou, mais ainda, a comprarmos
as motivações deles.
Fora tudo isso, posso
dar aquela enchida de bola e dizer que, sim, temos um roteiro que, a priori,
consegue prender e deixar aquela curiosidade bacanuda para o que virá a seguir.
É um roteiro que faz o que se propõe e não fica te enganando e, para mim, isso
é bom e super aceitável.
Vale a pena?
Depois de tudo que
disse até aqui, você ainda tem dúvida? Corre e vai assistir! É um animê
divertido e que, muito provavelmente, irá te entreter ao longo dos episódios.
Claro que tenho minhas
ressalvas quanto ao ecchi e, até mesmo, a oscilação de qualidade que – mesmo pequena
– pode/vai ocorrer. Mas ainda assim é uma obra que merece atenção, em especial
se você assistiu ou leu Negima; agora, caso não tenha lido, faça que nem eu,
corre para o abraço e pensa nisso como algo no mesmo universo, porém sem tanta
ligação (tipo Rouge One é para Star Wars).
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