Chegamos ao fim de um arco que, em um panorama geral, muito inclui na evolução do protagonista.
Vou começar esse texto, antes de qualquer
disclaimer, dizendo que era para essa análise ter saído de forma correta e sem
atrasos, porém devido a alguns fatores (chamados não achei tradução em
português e não quis ir atrás de tradução em inglês) acabou atrasando, mas foi
melhor... agora consigo falar desse final de arco de uma forma mais completa.
E bem, aproveitando também esse momento de papo
random, vou vir dar o mesmo conselho que o scan que traduz a série no Brasil
(não vou citar nomes para não ficar incentivando, quem lê sabe qual é) dá:
comprem a edição nacional que a JBC lança. Está uma edição bem legal e com um
valor bem em conta (se você for desses que compra online acha com uns descontos
bem legais); então, não deixe para depois e compre! Aproveita que a Black
Friday vem aí (:.
Então, sem mais delongas,
vamos à análise!
Capítulos #158 & #159
Indo do princípio e puxando um minidebate, vi muitas
pessoas comentando que esse arco só ganhou fôlego no final dele; mais do que
isso, vi gente comentando que esse arco foi ruim. Quero dizer que respeito sua
opinião, mas discordo. Discordo com força, em especial quando vemos que esse
arco teve todo um trabalho em nos montar para um possível cenário para o futuro
trágico que o NightEye viu outrora.
Mas vamos aos capítulos que, em resumo, se basearam em
toda batalha final entre o Midoriya contra o Chisaki. Foi algo que, de certa
forma, causou empolgação – em especial se considerarmos que, finalmente, vimos
o Midoriya usando 100% sem se quebrar todo (créditos a Eri por essa proeza) e,
sinceramente, ele lutando em 100% foi interessante. Foi mais do que isso,
afinal conseguiu emular, um pouco, como será quando ele conseguir ter o pleno
controle do poder que lhe foi passado.
Além disso foi interessante conhecermos um pouco mais
da mente do vilão da vez. Não que o Chisaki fosse um cara que é mau por ser,
mas ele possuía os ideais deturpados, pois não conseguia entender a cabeça do
seu velho. Queria agradece-lo, mas não conseguia ver que não havia essa
necessidade e que ele conseguiria viver tranquilamente sem necessitar dessa
ambição. No fim, foi esse ideal que o acabou levando a ruína, em especial
quando pensamos que por culpa dele tudo chegou a esse desfecho. Contudo foi
algo que nos criou aquela sensação de que conseguimos ver um vilão, mas sem o
brilho que os verdadeiros possuem – e creio que isso foi um fator que pesou
muito nessa questão de condução de um arco muito interessante.

Aqui podemos dizer que tivemos o crescimento heroico
dos alunos e, o que vier disso, será bem interessante. Podemos até dizer que o
próximo capítulo já pode ser bem trabalhado nas questões das consequências
dessa batalha para o Mirio, que foi o símbolo do heroísmo aqui, porém pagou um
preço alto por isso.
No fim, creio que esse arco foi para motivar e evoluir
o Deku, mas evoluir como um herói símbolo. Mesmo que, para isso, fosse
necessário descartar um personagem bem carismático no caminho, porém espero que
o Kohei consiga arrumar isso mais adiante e nos dê bons momentos dos dois
personagens, afinal eles formam uma boa dupla.
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