O remake que se baseia no mangá e nos faz pensar em quão absurdo, porém divertida, é essa obra.
Depois de um rápido hiato nas “Primeiras Impressões”,
eis que volto com toda pompa e estilo – mesmo sabendo que tem uma porrada de
textos pela frente -. Contudo hoje, vamos retornar com uma tabela de primeira
para bater direto para o gol!
Hoje é dia de falarmos sobre o remake de Captain
Tsubasa, o popular Super Campeões aqui no Brasil. Então se acomodem e vamos
falar sobre futebol – esse esporte amado por muitos brasileirinhos -.
Sinopse:
O capitão Tsubasa é a história apaixonada de um estudante do ensino fundamental cujos pensamentos e sonhos giram quase inteiramente em torno do amor ao futebol. Tsubasa Oozora, de onze anos de idade, começou a jogar futebol muito jovem e, apesar de ter sido apenas um esporte recreativo para seus amigos, para ele, tornou-se uma espécie de obsessão.
Considerações gerais:

Primeiramente
quero deixar aqui informado que sou uma pessoa que ama obras de esporte (mesmo
sem praticar nenhum no dia-a-dia) e tenho um carinho bem grande por Captain
Tsubasa devido a ter assisto outra versão dele quando mais novo –
posteriormente vi um dos filmes antigos e cheguei a ler o mangá, mas isso é
pauta para outro texto -; logo esperava um animê que conseguisse manter o
entretenimento e diversão ao longo dos 23 minutos de exibição. E, francamente,
houve um acerto imenso nesse ponto.
A história, que
aqui tem a intenção de seguir o mangá, funciona muito bem e cumpre a maluquice
que se propõe. É tudo muito bem conduzido e não temos aquela sensação de
atropelo durante o primeiro episódio, na realidade aqui é bem introdutória e
termina de uma forma que te deixa curioso para ver o que acontecerá no episódio
seguinte.
Além disso,
também cabe citar que a animação contrasta bem e não faz feio dentro do que é
esperado. Claro que não sou nenhum expert em animações, mas aqui é tudo
competente e bem feito, não há exagero em frames parados ou bugs bizarros ao
longo do episódio – o que, por si só já é louvável -, porém tem momentos que a
David Production (que também cuidou do animê de JoJo Bizarre Adventures e Ben-To)
cria uns exageros bem cara da obra de Hirohiko Araki, com cores vibrantes e
tudo mais.
Uma coisa que,
também, quero destacar é referente às animações da abertura e encerramento, pois
ambas foram bem trabalhadas e conseguem passar bem o clima da série; a menção
maior vale para o encerramento, “Moete Hero”, que é uma releitura da 2ª
abertura da primeira versão do animê – de 1983 -. A nova versão da música é
cantada pela dubladora do Tsubasa e ficou algo bem pop rock, gostoso de ouvir e
recomendado.
Por fim, cabe
citar que a trilha sonora é competente e cumpre bem o papel dela de dar o tom à
série e aos momentos.
Afinal, vale a pena?
Vamos ao ponto, pois a série não é indicada se você
não curtir animê esportivo ou não curtir animês exagerados. Porque,
simplesmente, é isso que Captain Tsubasa é: um animê esportivo repleto de
exageros e coisas absurdas (chutes bizarros, defesas impossíveis e um campo de
futebol que parece infinito).
Agora se você não vê problemas com toda maluquice
das aventuras de Tsubasa Oozora, só segue e vem assistir porque é um animê que
vale os minutos gastos para acompanha-lo.
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