Uma história sobre a corrida do ouro que consegue surpreender e corresponder o hype que o redator possuía!
Vamos para mais um “Primeiras Impressões”, fazendo
de tudo para agilizar e escrever sobre todos os animês que prometi, a mim
mesmo, que iria escrever. Admito, nesse rápido disclaimer que essa season está
bem interessante, para mim ao menos.
Agora, sem mais delongas, vamos falar sobre o animê
da vez! Vamos falar, dessa vez, sobre Golden Kamuy (ou o animê que Paulo Ikari
tinha um certo hype pela ideia por de trás da história). Então venham comigo
pela estrada selvagem que permeia o mundo da obra de Satoru Noda.
Sinopse:
Em
Hokkaido, nas terras do extremo norte do Japão, Sugimoto sobreviveu à guerra
Russo-Japonesa da era Meiji. Apelidado de “Sugimoto, o Imortal” durante a
guerra, ele agora procura as riquezas prometidas pela corrida do ouro, na
esperança de salvar a esposa de seu falecido companheiro de guerra. Durante a
sua caça ao ouro, ele descobre sobre um estoque enorme de ouro escondido por um
criminoso. Através de uma parceria com uma garota da tribo, Ainu, que salva a
sua vida, ele luta contra os criminosos, os militares, e a própria natureza
para encontrar o tesouro.
Considerações Gerais:
Comecemos com o fato que essa, sem sombra de
dúvidas, era a estreia que eu mais coloquei fé nessa temporada. Tanto que podia
não saber quais as outras obras eu assistiria, mas essa era uma certeza que eu
veria e, confesso, depois desse primeiro episódio é uma certeza que irei até a
conclusão do animê.
O roteiro da série, em si, é bem desenvolvido e
gera interesse no espectador. Ele cria aquele senso de saber se o protagonista
irá conseguir o que almeja e como será aquela aventura, pois nada aqui é
entregue de bandeja. É tudo feito de uma forma que te faça sacar o que está
havendo sem precisar dizer com todas as letras que é isso ou aquilo.
Além disso o primeiro episódio segue, até onde me
recordo, fielmente o primeiro capítulo com exceção a algumas cenas que são originais
(que são as iniciais, isso se não me engano). Ao meu ver, isso é algo bom por
um lado e ruim pelo outro; porque você consegue ter uma obra que será fiel a
suas origens, contudo mostra que a parte que mexe na adaptação (direção e
roteiro) só consegue entregar o arroz com feijão básico, sem inovações
visíveis.
Não que eu, como alguém que curtiu o material base,
queira algo cheio de fillers ou coisas que fujam do mangá, mas é bom aquele acréscimo
bem planejado para falar mais sobre a história e sobre o mundo da série, mesmo
ele sendo o mundo real.
Os personagens, em um âmbito geral, são bem
interessantes e possuem motivações diretas – mesmo que não soem tanto quanto
convincentes em primeiro momento –, isso sem contar que eles são bem humanos de
uma forma geral. Sem contar que o enredo trabalha para nos deixar envolvidos
para saber mais sobre o Sugimoto e sobre a Asirpa, em conhecer mais sobre o
passado de ambos e ver o quantos eles evoluirão ao longo dos episódios.
Falando rapidamente sobre a parte de OST da série,
podemos dizer que é algo que está feito de uma forma competente. Não é marcante
demais, porém não é algo que estrague o conjunto da obra. Contudo, a única
ressalva que fica é referente a animação bugada em alguns momentos desse
primeiro episódio; não são bugs bizarros, porém são perceptíveis demais para se
achar simples descuidos bobos. Espero que melhore nos próximos episódios do
animê para que o saldo final seja melhor.
Afinal, vale a pena?
Sinceridade? Sim, vale e muito. É uma das poucas
obras que coloquei um hype sem conhecer o mangá a fundo e consegui curtir 110%
tudo que ocorreu no episódio. Mesmo com os erros de animação, ainda assim é uma
obra que começa com o pé direito e, se conseguir aproveitar ainda mais o
material que tem em mãos, pode nos entregar algo incrível e que chame,
verdadeiramente, atenção do público em geral.
Cabe citar, como última menção, que a obra tem os
direitos licenciados pelo Crunchyroll, então, se puderem, assistam por lá!
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