Nova temporada faz jus a franquia e nos entrega um início interessante e cheio de possibilidades para o que virá adiante.
De forma geral, admito que estou bem atrasado em
escrever sobre alguns animês que já assisti, porém estou passando o alvo das
minhas primeiras impressões na frente pelo simples motivo que é “eu amo animês
de esporte... em especial os que não se levam a sério”.
Creio que – até por vocês já terem lido o título –
já dá para saber qual o animê que comentarei hoje, certo? Então, vamos embora
falar sobre essa nova temporada de Inazuma Eleven. Peguem a bola de futebol e
vamos jogar!
Sinopse:
Inazuma Eleven: Ares no Tenbin desenrola-se no mesmo período da série anime original de Inazuma Eleven. A história num mundo paralelo desenrola-se logo após os acontecimentos do campeonato Football Frontier. A série vai desenrolar-se à volta do trio Ryouhei Haizaki, Asuto Inamori e Yuuma Nosaka. (Sim, só consegui achar, até então, essa sinopse básica).
Considerações gerais:
A primeira coisa que, honestamente, é importante
salientar é o fato que esse animê se passa em uma linha cronológica na qual não
há o arco do instituto alien, por consequência temos uma equipe Raimon que é
lendária, porém não está mais junta nessa cronologia – os eventos que levaram a
essa dissolução são explicados no especial “Inazuma Eleven Reloaded", mas
comentarei dele posteriormente.
O foco aqui é uma nova galera que ocupará o posto
de novo time da Raimon e, sendo bem franco, foi um acerto em tanto de certa
forma. Temos, nessa dobradinha de dois episódios, um acerto na condução do
roteiro em 99,9% de sua construção, contudo tem uma coisa aqui outra ali que
não conseguiu me convencer ou causar a sensação esperada (tipo a morte da mãe
do protagonista, porque... sério mesmo que eles queriam vender aquela cena como
emocionante? Não nos deram envolvimento NENHUM com a relação mãe e filho...
fica difícil assim); mas o saldo geral consegue mostrar que a equipe teve uma
competência grande para criar um animê que gera interesse em seu público alvo.
Mas voltando a mencionar os personagens – que é o
carro-chefe quando assunto é Inazuma Eleven -, dá para falar que o Asuto
(protagonista da vez) possuí um carisma semelhante ao do Endo para segurar o
público. É um personagem que acredita no futebol, possuí aquela energia de
nunca desistir e chamar para si a responsabilidade de levantar os ânimos do
pessoal. Além disso, também temos outros personagens que nos chamam atenção, por
exemplo o Haizaki que consegue nos fazer vibrar com seu futebol e com seus
trejeitos bem enérgicos.
Agora, retomando o foco sobre roteiro e condução,
devo citar/evidenciar que, sim, temos uma narrativa que consegue ser
estruturada e bem funcional, em especial para quem é marinheiro de primeira
viagem. Claro que se você já tiver assistido a série clássica conseguirá extrair
mais informações e pegará várias menções ou referências ao longo dos 47 minutos
do episódio duplo, mas todas as explicações dadas não prejudicam quem nunca
viu; mais do que isso, serve até para dar uma ideia do que ocorreu para termos
essa linha cronológica alternativa e, nesse ponto, é onde a série mais acerta,
pois cria um enredo que gera interesse e faz quem já conhece a obra querer ver
mais o que virá a seguir.
Por falar em quem já conhece a obra, podemos dizer
que a série segue no exagero de sempre? Porque, sério, estamos falando de
Inazuma Eleven e HÁ EXAGEROS ELEVADO AS POTÊNCIAS MÁXIMAS! Até o remake do Fire
Tornado e da Death Zone nós temos nesse primeiro episódio. E isso é demais! (Sim,
meu lado fã fala mais alto nesses momentos).
Ok que, não tem como ficar sem citar que coisas
básicas que são: animação segue no padrão de sempre e a trilha sonora idem. São
coisas que Inazuma Eleven sempre entrega no arroz com feijão básico e aqui se
mantem, sendo que merece o destaque das técnicas especiais, que sempre são
entregues com uma animação bem bacana.
Afinal, vale a pena?
Se você é alguém de primeira viagem, vale a
conferida nesse episódio duplo. Se você já conhece e gosta, vale a pena porque
é o mesmo de sempre e serve, muito bem, como expansão para franquia. Agora, se
você não curte... foge, você não vai curtir o animê.
Como dito ao longo do texto, o que temos nesse
animê é uma linha alternativa que cria um universo ainda maior para uma
franquia que já é consolidada, devido a isso, já deixei para quem vale a pena
no primeiro parágrafo. É um animê que prima em segurar seu público e, se manter
o pique desses episódios iniciais, está no caminho certo.
Ademais é interessante citar que também teremos um
jogo para esse universo da série, sendo que saíra para Switch, PS4 e algumas
outras plataformas.
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