Remake da série consegue surpreender em nos entregar uma história baseada no mangá e que complementa pontos apenas citados na primeira animação.
Primeiramente,
devo admitir que muito da minha demora com as primeiras impressões de abril se
deviam, em especial, a essa estreia que comentarei hoje, pois esse foi o único
animê que depositei real hype e, devido a isso, acabei focando demais em uma
obra especifica.
Em todo
caso, hoje foi exibido o primeiro episódio e, em primeira mão, trago as
primeiras impressões sobre esse remake. Então preparem seus decks e vamos nessa!
Sinopse:
A nova temporada embarca em uma nova história com Aichi e Kai voltando como principais protagonistas. O público também encontrará muitos personagens queridos como Misaki Tokura, Kamui Katsuragi e Ren Suzugamori que aparecem nesta temporada.
Considerações Gerais:

Sim,
temos momentos semelhantes – como o Morikawa roubando o Blaster Blader, porém é
feito de uma nova maneira e isso funciona dentro da narrativa proposta que nos
é oferecida. Claro que muito disso se deve a ideia de seguir o conceito do
mangá que o Akira Itou é responsável, o que ajuda muito, em especial na constância
gerada no character design.
Mas me
atendo aos pontos centrais aqui; primeiramente o roteiro; pois temos algo que fluí
bem e constrói toda um conceito de modo sólido e bem feito. Realmente houve uma
preocupação em desenvolver uma rápida relação prévai Aichi e Kai, assim como justifica
o Blaster Blader doado para o pequeno Aichi. Mais do que isso, toda construção
inicial ajuda, inclusive, no entendimento do roteiro e de como jogar o cardgame.
No caso do
roteiro, é por ele construir algo prévio e não ficar aquela sensação de
correria no desenvolvimento; já no caso do cardgame... podemos sintetizar isso
com a explicação bem clara do Kai sobre todo conceito de imagine que a série
utiliza. Nesse episódio ele esclarece bem as informações sobre o planeta Cray e
sobre como funciona o jogo, tudo isso de uma forma funcional e que te faz comprar,
verdadeiramente, a ideia de unit de outro planeta que sela um contrato com você
quando se aceita ser um cardfighter.
Além
disso – e ainda mencionando os personagens -, devo dizer que o design está
lindo e, esse primeiro episódio, está com uma animação bonita e atrativa para
quem ainda não teve contato com a obra. Posso dizer, sem medo, que usar o mangá
como base para o character design foi um bom acerto e merece parabéns.
Já na
parte de soundtrack, podemos dizer que segue na mesma competência que a série
sempre teve. Não é algo que se destaque, mas não faz feio; apenas funciona e
isso é bom, dado que a série é totalmente feita para ser o padrão ok (até pela possível
quantidade de episódios é assertivo essa decisão).
Porém
creio que o principal ponto da série, que são os duelos, em nada ficará devendo
para o que já tivemos anteriormente a julgar pelo preview que nos foi
apresentado. Mas até aqui tudo funcionou de uma forma consistente e empolgante,
de modo que o aguardo para o próximo episódio se torna ainda maior.
Afinal, vale a pena?
Esse é
um dos poucos animês que digo “sim, vale muito a pena”, pois ele é exatamente
um recomeço. Um recomeço com qualidade e que corresponde as expectativas nele
depositadas; claro que não recomendo se você for daqueles que esperam um animê
cabeça ou centrado pacas, mas se você deseja uma obra divertida e com foco em
cardgames, só venha que você achou sua obra.
Aqui tem
tudo que tornou Vanguard um dos meus animês favoritos, contudo ainda foi acrescentado
melhorias, valorizando ainda mais o produto final e tornando ele ainda mais atrativo.
Garanto que os 24 minutos na frente da tela valerão a pena.
Ps: Para
quem quiser acompanhar semanalmente, o canal oficial do youtube disponibiliza
os episódios em Japonês com legendas em inglês (a partir do dia 25 de maio
começa a disponibilizar com dublagem em inglês). Já via streaming, não temos
nada, porque, apesar dos direitos serem da Crunchyroll americana (que também lançará
o animê), por aqui nem sinal.
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